Dores crônicas sem causa médica – quando a dor física tem causa emocional

Você já passou por diversos exames médicos, procurou diferentes especialistas e, ainda assim, nenhuma explicação convincente surgiu para a dor que insiste em permanecer? Se sim, você não está sozinho(a). Muitas pessoas convivem com dores crônicas sem causa aparente, que persistem por meses ou até anos, mesmo com exames normais e tratamentos convencionais ineficazes.

A verdade é que, muitas vezes, a causa da dor física não está em um órgão ou estrutura visivelmente comprometida, mas sim em memórias emocionais não processadas. É o que a psicotraumatologia moderna e a Terapia de Somatização do Trauma (TST) têm revelado com clareza: o corpo guarda -  expressa -  as dores da alma.

O que são dores psicossomáticas ou somatizações?

Somatizar significa expressar no corpo aquilo que a psique (mente) não consegue processar ou expressar. O corpo se torna a linguagem do trauma. Em vez de chorar, você tem enxaqueca. Em vez de gritar, sente tensão no pescoço. Em vez de fugir, seu estômago trava.

As somatizações são respostas legítimas e inteligentes do sistema nervoso diante de experiências traumáticas que ultrapassaram a capacidade emocional da pessoa em determinado momento da vida.

Dores físicas que podem ter origem emocional:

  • Dor lombar constante sem alterações ortopédicas;
  • Tensão nos ombros, pescoço e mandíbula (mesmo após massagens ou fisioterapia);
  • Dores abdominais ou cólicas sem explicação ginecológica;
  • Enxaquecas persistentes;
  • Fibromialgia (em muitos casos associada a histórico de trauma);
  • Fadiga crônica;
  • Aperto no peito ou dificuldade para respirar (com exames cardiológicos normais).

Esses sintomas não significam que a dor “é coisa da sua cabeça”. Pelo contrário: a dor é real, mas sua origem pode ser emocional, e o tratamento precisa ir além do físico.

Por que isso acontece? O corpo lembra

Quando passamos por situações de medo extremo, abandono, abuso, rejeição, humilhação ou violência (inclusive na infância), o corpo registra essas experiências no sistema nervoso, nos músculos e até nos órgãos.

Mesmo que a mente “esqueça” ou racionalize, o corpo não esquece. A dor se torna um sinal de alerta constante, ativando o que chamamos de “hipervigilância corporal” — onde o organismo permanece em estado de tensão, mesmo sem perigo presente.

A abordagem inovadora da Terapia de Somatização do Trauma (TST)

Criada pela psicóloga Danielli Malini, especialista em trauma e com mais de 25 anos de experiência clínica, a Terapia de Somatização do Trauma (TST) surge como uma abordagem integrativa, profunda e eficaz para esses casos.

Enquanto abordagens tradicionais focam apenas na fala, a TST atua também no corpo, onde o trauma se instala. Utilizando ferramentas como:

  • Mapeamento corporal de memórias emocionais;
  • Toque terapêutico e reorganização da fáscia;
  • Respiração consciente e rastreamento sensorial;
  • Técnicas que promovem segurança e reorganização do sistema nervoso autônomo.

O objetivo é identificar a origem somática da dor e liberar o corpo da memória traumática que ele ainda carrega - mesmo que a pessoa não se lembre de nenhum evento causador de trauma.

Para quem é indicada a TST?

A TST é indicada para pessoas que:

  • Sentem dores persistentes sem diagnóstico claro;
  • Já passaram por diversas terapias e ainda se sentem travadas;
  • Têm histórico de trauma (reconhecido ou não);
  • Sentem que o corpo está sempre em tensão ou exausto;
  • Desejam se reconectar com o próprio corpo e restaurar o bem-estar emocional.

Além disso, a formação em TST é uma excelente oportunidade para quem deseja fazer um curso de terapeuta ou aprofundar seus conhecimentos sobre a integração corpo-mente, com embasamento científico e prática terapêutica transformadora.

“Se a dor do seu corpo insiste em ficar, talvez ela esteja esperando ser ouvida com mais profundidade. Curar-se é acolher não apenas o que sentimos — mas também o que aprendemos a silenciar.”

Danielli Malini

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